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PAULINO ROLIM DE MOURA

         Filho do jornalista Walfrido Rolim de Moura fundador do 1º jornal  de Itararé, “Sul de São Paulo”, estudou no Grupo Escolar de Itararé.
           Em São Paulo,  colaborou no Jornal “A Gazeta da Penha”, procurando  difundir a cultura. Casou-se com a poetisa Elisa Barreto, da qual se orgulhava e  se empenhou na divulgação de seus poemas. Ao mesmo tempo em que participava de reuniões literárias, manifestava seu lado batalhador contra injustiças. Sua coragem vinha impressa nas páginas de jornais e folhetos que imprimia e distribuía em praças públicas.
 Com suas denúncias de corrupção no “O Trombone”,  conseguiu que deputados da Assembléia Estadual fossem cassados pelo escândalo da “Caixinha dos Milhões”, um caso envolvendo cartórios. Por atacar o governo com seus discursos inflamados foi condenado a dois anos e meio de prisão, tempo utilizado para ler grandes escritores, poetas e filósofos,  o que o levou a montar um jornal.
Pelos relevantes serviços prestados à Cultura, Paulino recebeu o título de “Cidadão Honorário de São Paulo” no governo do Prefeito Prestes Maia e uma rua da Penha ganhou o seu nome.
Em 2003, a Câmara Municipal de Itararé outorgou-lhe o titulo de “Honra ao Mérito”.
                                                      
                                                   
PAULO ROLIM CORRÊA
                        
Flho de Clementina Rolim de Moura e Olympio Leite Corrêa, frequentou o Grupo Escolar de Itararé e destacou-se por sua inteligência, sendo considerado um aluno prodígio pela professora Aracy de Oliveira Mello.
Possuidor de um espírito caritativo, após casar-se com Cacilda Rolim, criou a Casa Paterna e passou a dar assistência a meninos carentes, chegando a abrigar cerca de 40 crianças.
Tornou-se radialista e  jornalista; dedicava-se à leitura sobre mestres e crenças do passado. Dispensou muito interesse a assuntos que se referiam ao Cósmico e aos discos voadores. Montou uma pequena oficina nos fundos de sua casa e ali  imprimia boletins informativos, publicando seus conhecimentos sobre o assunto.
Em 1960, escreveu “Cavaleiros do Céu”, o primeiro livro editado em Itararé. Editou também o Jornal  A Arconave - Discos Voadores Através dos Tempos. Essas publicações continham artigos focalizando a origem dos discos voadores, extraterrenos, monumentos, religiões e uma série denominada “Deuses - Naves e Videntes”.
Passando a residir em São Paulo, foi responsável por uma coluna no jornal “Notícias Populares”, onde escrevia sobre discos voadores que, na época, despertavam curiosidade.
Paulo não viveu o tempo suficiente para ver  que  a popularidade dos objetos voadores não identificados - UFOS cresceu muito através dos anos, sendo objeto de investigação científica.


PASCHOAL MELILLO

Nasceu em Itararé, filho do maestro italiano José Melillo e de D. Maria Bote Melillo.  Fez o curso primário no Grupo Escolar da cidade e foi também escoteiro.
Estudou em ginásio paranaense,  em regime de internato, e após exames nos quais obteve excelentes resultados, cursou a Academia de Música do Paraná (Regência e Composição).
 Tocava vários instrumentos,  era exímio pianista e participou de várias orquestras. Era brilhante  compositor e ganhou fama   com o baião “Cuco”, ficando conhecido internacionalmente.
Foi casado com a Srª Lady Melillo e teve uma filha, Maria de Lourdes.